quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Mineiro + Praia + Mormasso = Fellippe Camarão

Sábado foi aquele auê de arrumação de mala e preparação de listas de checagem. Tudo estava conferido, nada faltando mas o horário marcado pra nossa partida pro litoral nunca que chegava. A demora até que foi providencial, pois conseguimos transformar duas malas em uma só. Daí carregamos uma mala imensa, mais uma bolsa térmica cheia de comida (só faltou frango e farofa ) e meu violão, claro...

Que pessoa organizada!
Fala sério: sou ou não sou o cara mais organizado?

Daí finalmente partimos pro calçadão pra esperar pela nossa besta quadrada (literalmente, o carro era quadrado). O dia estava lindo, o céu aberto, o sol brilhando... Até colocarmos os pés pra fora de casa. O vento começou a soprar, as nuvens a aparecer... E apesar da previsão pra todo o fim de semana (mais a segundona de feriado) ser de PANCADA, PANCADA, PANCADA, ceis sabem cuméquié, né... a esperança é a última que morre.
A paciência é uma virtude...
A besta do motorista (com e sem trocadilho) acabou atrasando a viagem e nossa esperança de chegar ainda de dia (sim, considerando o horário de verão) foi se embora. O máximo de mar que tivemos no sábado foi uma molhada no pé, uma caminhada pela orla. Pelo menos aproveitamos a noite, excluindo os garçons cujas mulheres haviam dormido de calça jeans na noite anterior e as bestas dos motoristas não-sóbrios. Na manhã seguinte fomos cedinho pra praia e já começamos o dia com uma expedição mata adentro. Esse é o caminho para a Praia das Conchas (que agora se chama Praia do Ermitão):
No caminho da Praia das Conchas, eu e Carla.
Sente o contraste!
E aqui junto com Minha Amora, Ágda e Jucimar, nosso anfitrião/guia/gente fina
Pés na água
Conseguem ver as algas?
Mar... Misterioso mar...
E mesmo com o céu fechado, tudo tava muito lindo.
De volta à Praia do Morro
E aqui no nosso caminho de volta pra Praia do Morro.

Assim que voltamos, já famintos, fomos procurar um lugar bom e barato pra comer. Depois, com o pandu já cheio fomos pegos por uma chuvinha fina que fechou o dia na praia (apesar de ainda ser cedo). Fomos de volta pra pousada (não vou dizer que foi na pousada da Rúbia que ficamos porque vai parecer que tô fazendo propaganda, mas na verdade não recomendo a ninguém) e cochilamos um pouco (assim, umas 4 horas) e à noite conseguimos chegar ao Cascudo, barzinho legal, mas com um absurdo de couvert (mas caíram na bobeira de dizer que era opcional, então TCHAU! hehehe):
Nós de novo na night, dessa vez no Cascudo
Jean e Luciana
Igualmente gente boa, esses são Luciana e Jean.

E o dia da despedida foi o dia em que eu consegui chegar ao tom de pele com que estou hoje... De vermelho pra brasa. Como o sol não estava aparecendo, nós até colocamos protetor solar pela manhã mas ficou por isso mesmo. Não passamos de novo e o mormasso comeu nossa pele mineira desacostumada, mais uma vez (lembram do 7 de setembro?). Nenhuma foto descreve como estou agora (e sinceramente, não vou tirar uma só pra mostrar... deixa eu voltar ao normal). Nenhuma foto também descreve as várias horas que eu passei dentro do mar levando caldos e mais caldos e pegando (ou tentando pegar) jacaré. O mar ficou muito bravo e foi uma delícia. Só num tá sendo uma delícia essa ardência no corpo todo, mas eu supero.

Fim de semana show!


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