Há coisas na vida que não podem ser descritas. Se você tenta descrevê-las, o encanto se perde. Não passa da sua boca. Há coisas que possuem uma importância individual, por que constituem experiências individuais. A cada dia percebo o quanto essas experiências estão presentes. Há cada dia me dou conta de que não há experiências verdadeiramente coletivas. É tudo individual. Mesmo que para eu formar meu conceito individual haja a necessidade de um contato coletivo. Um exemplo disso é o mar. Como o mar é coletivo e ao mesmo tempo individual! Eu me perco lá dentro, de marola em marola. E pode esquecer de mim: só reapareço quando sinto fome (outra experiência individual). O mar me causa sensações que nem vou me dar ao trabalho de tentar descrever aqui, por que se eu o fizer, não conseguirei transmitir o encanto que elas têm pra mim. Não passaria da minha boca.
segunda-feira, 23 de março de 2009
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